quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pra quem não leu na Folha

Brasil sobe 13 postos no ranking mundial de liberdade de imprensa

MÁRIO CAMERA
DA BBC BRASIL, EM PARIS

O Brasil subiu 13 posições e ocupa o 58º lugar no ranking mundial de liberdade de imprensa, divulgado nesta quarta-feira pela ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF).

Segundo um comunicado da organização, a melhora na lista ocorreu graças a uma "evolução favorável na legislação" do país. "Um passo positivo foi dado às vésperas das eleições, com a revogação da lei que proibia caricaturar políticos", explicou em entrevista à BBC Brasil Benoît Hervieu, responsável pelas Américas da RSF.

A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público em relação ao acesso à informação também motivaram o salto do país. "Por último, o Brasil tem uma das comunidades mais ativas na internet", diz o comunicado.

No topo do ranking de liberdade de imprensa estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão (176º), Coréia do Norte (177º) e Eritreia (178º).

O relatório também destacou, em um capítulo intitulado "Crescimento econômico não quer dizer liberdade de imprensa", que o Brasil foi o único a evoluir no ranking entre o grupo dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China); Índia é 122ª na lista, Rússia 140ª e a China 171ª.

BRASIL

Apesar da melhora do Brasil, Hervieu garante que é preciso prudência, "pois ainda há problemas de violência" ligados à realização do trabalho da imprensa. Outro ponto negativo, segundo a organização, é a "censura prévia".

"Ainda existe uma forte censura prévia no Brasil. Nos últimos anos vimos uma multiplicação de ataques nesse sentido", diz Hervieu. Para ele, a Justiça brasileira sofre influência de políticos e toma decisões "ridículas, como proibir a citação de nomes e sobrenomes" em reportagens.

Hervieu minimizou a troca de acusações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte da imprensa nacional durante a campanha eleitoral. "A posição da mídia ao dizer que as palavras de Lula são uma ameaça à imprensa é exagerada."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ilha Diana é tema de exposição fotográfica de alunos de Jornalismo da Unimonte

“Ilha Diana, o outro lado” é o nome da exposição fotográfica que os alunos de Jornalimos Multimídia da Unimonte apresentam ao público, de 16 a 24 de outubro, no Shopping Pátio Iporanga.

O endereço é Av. Ana costa nº465, Gonzaga – Santos (2º andar próximo ao Cine Roxy e Praça de Alimentação).

As fotos, lindas e elaboradas com técnica apurada, merecem ser vistas, em especial, pela sensibilidade com que os diferentes ângulos da Ilha Diana foram captados pelo olhar dos estudantes.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Só carteira da Fenaj é legal e vale como identidade

Comunicado


A Federação Nacional dos Jornalistas esclarece à categoria e à sociedade que a carteira profissional emitida pela FENAJ é a única com validade legal como documento de identidade em todo o Brasil.



A emissão da Carteira de Identidade do Jornalista é atribuição exclusiva da FENAJ, assegurada pela Lei nº 7.084, de 21 de dezembro de 1982. Para obtê-la, os interessados devem consultar a relação dos Sindicatos filiados, que são parceiros da FENAJ na emissão do documento (disponível em http://www.fenaj.org.br/sindicatos.php)



Tal esclarecimento faz-se necessário porque, depois de copiar a Carteira de Identidade do Jornalista, antes emitida em papel moeda, a Associação Brasileira dos Jornalistas (ABJ), entidade que se diz “representante dos jornalistas sem diploma”, está imitando o novo modelo, em forma de cartão, adotado pela FENAJ.



Reiteramos que a emissão da Carteira de Identidade do Jornalista é prerrogativa exclusiva da FENAJ e que documentos emitidos por qualquer outra entidade não tem validade como identificação profissional ou documento de identidade.



Lamentavelmente, a imitação da Carteira de Identidade do Jornalista por parte da ABJ pode confundir os jornalistas e a sociedade. Aos jornalistas, alertamos para os possíveis prejuízos financeiros e, principalmente, para os possíveis constrangimentos morais. À sociedade, alertamos para o risco de identificação indevida de profissionais que não são jornalistas de fato e de direito.



Brasília, 6 de outubro de 2010.

Diretoria da FENAJ

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Edição especial de Caros Amigos mostra o que é o verdadeiro jornalismo documental

Chega às bancas de todo o país esta semana, uma edição muito especial da revista Caros Amigos, dedicada à questão indígena no país, hoje.

A iniciativa editorial de Hamilton Octávio de Souza foi trabalhada durante mais de seis meses e procura destacar, sobretudo, situações conflituosas por todo o país, particularmente, a questão guarani-kaiowá, a situação dos Tupinambá e o caso de Belo Monte, entre outras.

Segundo o editor, a edição especial confirma que, de norte a sul e de leste a oeste, as mais variadas violências são praticadas contra os povos originários do Brasil.

"Estradas cortam as reservas e promovem a invasão bárbara com todos os tipos de aventureiros. Hidrelétricas inundam as terras e matam o sustento natural. O desenvolvimentismo a qualquer preço cuida do econômico e não se importa com o humano. O agronegócio grila as terras indígenas e mantém a posse com jagunços e a conivência das autoridades. O quadro geral é de genocídio e de resistência. Os povos indígenas do Brasil tentam sobreviver diante de tanta adversidade; tentam resgatar a dignidade diante de inimigos poderosos. O seu presente está ameaçado", afirma.


"Genocínio e resistência dos índios do Brasil" é o nome dessa edição especial.