terça-feira, 29 de setembro de 2009

Audiência sobre volta do diploma é adiada para dia 01/10

Fonte: Apijor, com informações de Rita Nardelli/Agência Senado.


Na quinta-feira, 1º de outubro, será realizada no senado, uma audiência para debater a volta da obrigatoriedade do diploma específico de jornalista para o exercício da profissão.

A audiência debaterá a Proposta de Emenda da Constituição (PEC) 33/09, de autoria do senador Carlos Valadares (PSB-SE). A PEC acrescenta o artigo 220-A à Constituição Federal, dispondo sobre a exigência do diploma de curso superior de comunicação social, habilitação jornalismo, para o exercício da profissão.

A audiência acontecerá na Sala de Reuniões da CCJ, nº 3, da Ala Senador Alexandre Costa, Anexo II, do Senado, às 10 horas.

sábado, 26 de setembro de 2009

'Copia e cola' de releases pode gerar processo por dano moral*

Direitos Autorais

"Copia e cola" de releases é algo conhecido pelos jornalistas, mas pior ainda quando a notícia é publicada com o crédito indevido. Foi o que aconteceu com a jornalista Claudia Yoscimoto, que teve uma matéria publicada na íntegra em um site, assinada por outro profissional. Mais que antiética, essa atitude é ilegal e pode gerar processos por danos morais.

Na época, Claudia fazia um trabalho para o então prefeito de Mogi das Cruzes (SP), Junji Abe. A jornalista acompanhou a visita do prefeito ao Japão e divulgou o fato aos órgãos de imprensa brasileiros no país e à assessoria de imprensa da prefeitura. O caso aconteceu em 2007, mas Claudia só se deu conta quando fez uma busca pelos textos para incluir em seu portifólio. “Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo. Quando se muda alguma coisa, tudo bem, mas dar crédito para outra pessoa, isso foi antiético”.

Para o tesoureiro da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais (Apijor), Frederico Ghedini, apesar das assessorias de imprensa terem suas particularidades, os profissionais que atuam nessa área podem reclamar seus direitos. “Ninguém pode colocar o nome em um texto que não foi ele quem fez. Isso pode suscitar uma ação por danos morais. É uma questão de direito autoral”, explica.

Outros problemas

A jornalista Paula Batista, sócia da Lide Multimidia, agência de comunicação com sede no Paraná, conta que o fato é comum. “Isso acontece bastante, de colocar o nome do jornalista do veículo, quando não usam o assessor como fonte, aspas na matéria. Mas não há muito o que fazer, porque geralmente ficamos sabendo muito tempo depois da publicação, e lidamos com um universo muito grande de jornalistas, alguns mais conhecidos, outros não”.

Paula considera esse tipo de situação constrangedora para explicar para o cliente e adota algumas medidas para coibir a apropriação dos textos da assessoria. “Queremos que os clientes sejam divulgados na imprensa, mas quando acontece essas coisas acabamos restringindo, evitando pautar o veículo. Outra opção é fazer o follow-up, para inibir e permitir que o jornalista fale com o porta-voz”, afirma.

A jornalista relata um dos episódios que ela diz acontecer com frequência. “Quando fiz um trabalho para uma ONG, enviei um release. Quando fui ver, o texto havia sido publicado na íntegra em uma página inteira de um jornal”, relembra Paula, que enfatiza que fatos como esse acontecem principalmente em veículos pequenos, mas há exceções. “Isso já aconteceu na extinta Gazeta Mercantil, publicaram um release nosso, acrescentaram apenas um olho”, conta.

Para a advogada da Apijor, Dra. Silvia Neli, casos como estes são comuns. “Um dos mais recentes que me lembro foi o caso da publicação de uma foto como ‘divulgação’ na Folha. A foto foi enviada por uma assessoria. Ganhamos em primeira instância, mas a Folha está recorrendo”.

Silvia afirma que é essencial os jornalistas estarem atentos aos direitos autorais. “É importante ter essa atenção, o que não é uma prática no mercado, porque a qualquer momento uma pessoa pode requerer seu direito”, conclui.

* Matéria reproduzida do sítio do Comunique-se
Izabela Vasconcelos/Comunique-se

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Frente parlamentar do Diploma é instalada

Diploma


Com informações do Comunique-se/Apijor


A Frente Parlamentar para discutir a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão foi instalada na quarta-feira, 23-09, na Câmara dos Deputados. A Frente tem apoio de 215 parlamentares.

O objetivo da deputada Rebecca Garcia (PP-AM) é instalar uma comissão e levar a Proposta de Emenda Constitucional, PEC, do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) à votação até o final do ano. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP) se comprometeu a instalar a comissão para debater a PEC.

Cinco PECs e PLs (projetos de lei) sobre o assunto tramitam no Congresso Nacional, entre elas a PEC do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e o PL do deputado Miro Teixeira (PDT-RJ).

O próximo passo da Frente Parlamentar do Diploma será realizar um seminário para discutir a Lei de Imprensa.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Direitos Autorais

Rádio na web também paga direitos autorais por execução de músicas


Apesar de não existir no país uma lei específica sobre a rádio web, a arrecadação dos direitos autorais das músicas deve ser observada, pois é considerada execução pública.

O Escritório Central de Arrecadação, Ecad, diz que não importa se a rádio é comunitária ou tem fins educativos, a arrecadação tem que ser feita, só que os valores mudam conforme o tipo de utilização.

“A Lei de Direitos Autorais é uma das mais modernas e completas leis do mundo e previu a proteção autoral para utilização de obras musicais em qualquer modalidade”, diz Márcio Fernandes, do Ecad.

Fonte: Apijor, com informações do Link/Estadão

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Contra a baixaria na TV

Olá pessoal.

A I Conferência Nacional de Comunicação, que ocorrerá em Brasília(DF), de 1º a 3 de dezembro, terá as etapas estaduais agora em setembro.

A qualidade dos programas de TV faz parte das questões que serão discutidas.

Para denunciar programas de televisão que abusem da baixaria, cometam abusos e violações de direitos (tais como tratamento indigno, humilhação, difusão de valores preconceituosos e discriminatórios), acione a campanha “Quem financia a baixaria é contra a cidadania”, através do telefone 0800 619 619 ou do site www.eticanatv.org.br

Participe!

Para saber mais acesse:

www.proconferencia.org.br

sábado, 12 de setembro de 2009

Mutirão na Alemoa

Prá conferir:alunos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda que estarão daqui a pouco (às 8h00), trabalhando no Projeto Oásis, na Alemoa. Comigo também vai o Caio Tomaz, aluno de Oceanografia. Nos uniremos há outros 200 estudantes, professores e profissionais das mais diversas áreas para uma grande ação voluntária. Amanhã tem mais mutirão.

KLINGER BRANCO
DHYEGO SOUZA
AMANDA VOLTOLINI
THIAGO PEREIRA
DOUGLAS VITAL
JULIANE ROSAS
MANUELA CANOTILHO
GRACE KENNY
MAYARA
TAINÁ MUNIZ
ANDRESSA
GIOVANES ALVES
JAQUELINE SILVA
CAMILA
PAULO NOGUEIRA
MARCO MONTANI
INDIANA CRISLEY
BRUNA LIMA
RENATA PECORA
VERONICA CABRAL
SIDNEY MACEDO
FERNANDA PRADO
FERNANDA OLIVEIRA
JESSICA CHANTAL

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pesquisa do Comunique-se confirma que jornalistas são contra o fim do diploma

Os jornalistas são contra o fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão. Uma pesquisa feita pela Escola de Comunicação do Comunique-se mostra que 84% dos profissionais formados em Jornalismo discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a obrigatoriedade, como ilustra o gráfico ao lado.

Foram colhidas em âmbito nacional as opiniões de 682 pessoas da área de comunicação —estudantes e profissionais não-diplomados, inclusive. Considerando todos os respondentes, o percentual dos que são contrários à decisão do STF é similar: 78%. O estudo seguiu os procedimentos de metodologia científica.

A pesquisa abordou, ainda, o impacto que as pessoas acreditam que a decisão terá em suas vidas profissionais e no papel das faculdades de Jornalismo. Veja na tabela abaixo a síntese das conclusões a que chegou a pesquisa.

Apenas 11% dos jornalistas formados e dos estudantes de Jornalismo concordam com a decisão do STF. Outros 5% são neutros e 84% são contra, como informou o início da reportagem.

Entre profissionais sem formação em Jornalismo — e que já atuam em Comunicação — as opiniões se dividem: 45% aprovam e 42% reprovam o fim da obrigatoriedade do diploma.

De cada 10 jornalistas formados, 5 acreditam que vão sofrer impacto negativo em suas carreiras e 4 entendem que não haverá impacto no mercado. Apenas 1 está otimista.

Em linhas gerais, existe a seguinte relação: quem concorda com a decisão do STF acredita que o mercado não sofrerá nenhum impacto com ela. Quem discorda do STF entende que ou o impacto será negativo ou não haverá impacto.

A maioria dos entrevistados (66%) pensa que o curso de Jornalismo vá perder importância com o fim da obrigatoriedade do diploma. 22% acreditam que nada vá mudar para as faculdades. 9% acreditam que as faculdades ganhem força. 3% não opinaram. Essa proporção é similar em todos os perfis de entrevistados.

Fonte: Comunique-se

sábado, 5 de setembro de 2009

Jornal Notícias do Ipiranga

Olá, pessoal!

Uma ex-aluna de Jornalismo, a Beatriz Damy, juntamente com outros colegas jornalistas, está empenhada na emocionante experiência que é fazer um jornal semanal na capital do Estado.

Recentemente lançado, o jornal chama-se Notícias do Ipiranga. Eu sou colaboradora do mesmo e escrevo artigos sobre Educação.

Acessem, leiam, opinem, colaborem. O endereço é www.noticiasdoipiranga.com.br

Quem se dispõe a esse estafante mas maravilhoso empreendimento sabe o quanto é difícil manter um jornal.

Outro exemplo nessa mesma linha de perseverança e amor ao jornalismo é o Marco, mais conhecido como Marcão. Meu ex-aluno de jornalismo e também já formado, o Marcão é da linha de frente do jornal O Percurso, editado em São Vicente e distribuído em toda a região. Eu sou a editora responsável de O Percurso.

Bjs.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Três mil acessos!

Tá certo, eu sei. Tem blog que recebe muito mais do que 3 mil visitas por dia.

Mas isso não é motivo para eu não estar feliz em ter chegado, hoje, aos 3 mil visitantes. Foram 3 mil acessos a um blog cujo nome não é tão fácil de lembrar. (Foi sugestão do meu filho Igor, que é publicitário. Já conversamos e penso em mudar para arylce.tomaz.blogsport.com).

Voltando aos 3 mil visitantes, para mim, é um número expressivo, sim: afinal, trata-se de um blog sobre educação e o ensino do jornalismo, um assunto um pouco árido para muita gente.

Por isso, muito obrigada turma, pelos acessos. O tempo tem sido escasso para escrever, mas, mesmo assim, vocês não me abandonam. Valeu!!!!!!!!!

Diploma: deputada anuncia instalação da Frente Parlamentar

A Frente Parlamentar em defesa da exigência do diploma em Comunicação Social / Jornalismo para o registro profissional de jornalista será instalada no próximo dia 16 de setembro, na Câmara dos Deputados. A informação é da deputada Rebecca Garcia (PP-AM), publicada no site O Jornalista.

Durante os meses de julho e agosto foram colhidas as assinaturas necessárias na Câmara e no Senado. Período durante o qual O Jornalista também desenvolveu campanha solicitando aos colegas para que falassem com os parlamentares sobre a importância da Frente. Com 203 assinaturas no último dia 2 de setembro,a deputada Rebecca encaminhou à Mesa Diretora da Câmara o requerimento para instalação da Frente.


A parlamentar do Amazonas destacou que a intenção da Frente é debater com parlamentares e com a sociedade a questão do diploma, de forma a resolver a situação da melhor maneira possível. A Frente também vai aproveitar para debater a lei da imprensa no Brasil e temas relacionados à profissão.

Rebecca, além de idealizadora da Frente, desempenha um trabalho fundamental para a sua instalação.

Fonte:O Jornalista

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Frente parlamentar do diploma deve ser instalada dia 16

A frente parlamentar que vai brigar pela obrigatoriedade do diploma de jornalismo será instalada dia 16-09 na Câmara dos Deputados. Segundo Rebecca Garcia (PP-AM), a proposta já conta com 203 assinaturas, cinco a mais que o necessário para a implantação da frente.

"A intenção da Frente é debater com parlamentares e com a sociedade a questão do diploma, de forma a resolver a situação da melhor maneira possível. A Frente também vai aproveitar para debater a lei da imprensa no Brasil e temas relacionados à profissão", disse a parlamentar, que tomou a iniciativa para constituir a Frente.


Fonte: site da Apijor, com informações de O jornalista

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Regimento e calendário da Confecom são aprovados

O Ministério das Comunicações (Minicom) publicará no Diário Oficial da União de quinta-feira (3/9) o Regimento Interno da 1ª Conferência Nacional de Comunicação.

No mesmo dia, encaminhará aos governadores orientações para convocação do processo nos Estados e Distrito Federal.

O Regimento e novo calendário do processo foram aprovados em reunião da Comissão Organizadora Nacional realizada nesta terça-feira, 1º/9).

Fonte: Fenaj

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Jornal como instrumento de aprendizagem

Vivemos sob o estigma de que não existe tradição de leitura no País, dada as condições do seu desenvolvimento histórico e cultural. A leitura, enquanto atividade de atualização e lazer, sempre se restringiu a uma minoria de indivíduos e as dificuldades econômicas levantaram barreiras para o acesso à leitura.

A importância do jornal impresso na produção de conhecimentos é destacada por vários e importantes educadores, e é sabido que é importante a possibilidade de levar às pessoas fatos atuais através das reportagens, uma espécie de forma especial para reunir o que é preciso narrar na vida diária, a única que realmente existe, com suas minúcias, suas importâncias e “desimportâncias”, como diria o poeta Manuel de Barros.

A reportagem concretiza, entre nós, uma forma de conhecimento da atividade social, permite compartilhar com os leitores o destino de um pedaço específico da humanidade.
Atribui-se ainda à análise crítica da informação jornalística, a possibilidade de articulação entre os aspectos socioculturais e comportamentais das relações do homem com a realidade dos indivíduos, enfim, com o seu meio.

E, nesse aspecto, destaco os jornais de bairro como importantes ferramentas para levar o morador a conhecer mais sua região, a ter uma fonte que se permita ser seu interlocutor junto às autoridades e órgãos públicos, que lhe possibilite externar ideias, sugestões, enfim... ser cidadão do seu bairro.

A leitura crítica dos veículos de comunicação como instrumento de acesso à cultura e de aquisição de experiências principia na escola, onde as novas gerações devem ser iniciadas sistematicamente no mundo dos media.

Sabemos que as condições financeiras de muitos estudantes, em especial dos alunos dos cursos noturnos, também interferem da prática da leitura. Muitos não têm dinheiro para comer, que fará para comprar jornal.

Mas há empresas jornalísticas que mantêm programas de incentivo à leitura de jornais e revistas em sala de aula, e jornais cujo encalhe pode ser cedido a escolas. Tudo é questão de querer, de conversar, de correr atrás.

Há muitos fatores de relevância para a prática pedagógica com jornais: os jornais impressos apresentam os fatos em uma dinâmica diferenciada dos livros didáticos devido às suas características próprias (atualidade e proximidade dos fatos/leitor, fotografias, charges e tiras de histórias em quadrinhos), permitindo uma estrutura curricular flexível e facilitadora da motivação.

A própria verificação do aprendizado ocorre de várias formas e possibilita a manutenção da motivação do aluno, através da realização de jornal-laboratório; jornal-teatro; discussões e outros processos diferenciados e dinâmicos.

A informação dos jornais não faz parte de uma programação predeterminada e não segue um método pedagógico específico, mas, como os textos jornalísticos, apesar do caráter intencional, de faltar-lhes a sistematicidade programática e curricular típica da educação formal, dizem respeito ao homem e à sociedade.

Aí sim, falamos de Educação. Educação que não faz com que o indivíduo transforme a sociedade, mas que vai dar-lhe suporte para minimizar os processos sociais negativos, fazendo-o perceber que se agir na sociedade, vai conseguir mudar alguma coisa.