Sabe-se que a marcação do tempo é uma história de poder e também um auxiliar do homem para se organizar. E que são vários os calendários existentes.
Acredito no tempo pessoal, interior, aquele que nos leva a aprender, a crescer por dentro.
Meu desejo: que no próximo ano sejamos pessoas melhores para nós mesmos, para os que nos cercam, para o mundo.
Feliz 2009, 5770, 7519...
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
O futuro do jornal
Postado por
Arylce Tomaz
às
14:26
Pode-se ler nas edições de hoje de grande parte dos jornais, reportagens, artigos, notas, crônicas, matérias especiais, enfim... algo ou muito sobre o futuro próximo, ou seja: o ano de 2009.
Previsões pessoais sobre amor, dinheiro, saúde são ditadas pelos astros, por adivinhadores do futuro.
Crescimento (ou não) econômico, da violência, do desemprego, etc, etc são argumentos dos especialistas.
E em meio a isso tudo, o analista econômico e jornalista Celso Ming aborda o futuro dos jornais impressos.
Li com atenção ele relembrar as crises financeiras por que passaram em 2008 grandes jornais internacionais como o The Christian Science Monitor, que a partir de 2009 não terá mais edições diárias impressas, apenas on line.
Que no início deste mês, o New York Times hipotecou um edifício-sede em Manhattan para garantir empréstimo, tomado para equilibrar as finanças.
Que também em dezembro, o grupo Tribune, que controla o Los Angeles Times (460 mil exemplares diários) e o Chicago Tribune (864 mil) além de 23 canais de TV, pediu concordata. E por aí vai...
A opinião de Ming não difere da maioria absoluta dos seus colegas jornalistas: os jornais não conseguem acompanhar a internet, a TV, o rádio. Não mostram nada que já não seja do conhecimento de todos.
O veredicto? Ah! Também é idêntico à opinião de todos os jornalistas: os jornais precisam mudar, fazer a transição, não se sabe qual, mas fazer.
Minha contribuição ao tema: empresas jornalísticas e escolas de jornalismo caminharem juntas na transição que levará ao novo. Esse é um dos papéis da universidade.
Afinal, tudo muda. É a lógica da evolução.
Previsões pessoais sobre amor, dinheiro, saúde são ditadas pelos astros, por adivinhadores do futuro.
Crescimento (ou não) econômico, da violência, do desemprego, etc, etc são argumentos dos especialistas.
E em meio a isso tudo, o analista econômico e jornalista Celso Ming aborda o futuro dos jornais impressos.
Li com atenção ele relembrar as crises financeiras por que passaram em 2008 grandes jornais internacionais como o The Christian Science Monitor, que a partir de 2009 não terá mais edições diárias impressas, apenas on line.
Que no início deste mês, o New York Times hipotecou um edifício-sede em Manhattan para garantir empréstimo, tomado para equilibrar as finanças.
Que também em dezembro, o grupo Tribune, que controla o Los Angeles Times (460 mil exemplares diários) e o Chicago Tribune (864 mil) além de 23 canais de TV, pediu concordata. E por aí vai...
A opinião de Ming não difere da maioria absoluta dos seus colegas jornalistas: os jornais não conseguem acompanhar a internet, a TV, o rádio. Não mostram nada que já não seja do conhecimento de todos.
O veredicto? Ah! Também é idêntico à opinião de todos os jornalistas: os jornais precisam mudar, fazer a transição, não se sabe qual, mas fazer.
Minha contribuição ao tema: empresas jornalísticas e escolas de jornalismo caminharem juntas na transição que levará ao novo. Esse é um dos papéis da universidade.
Afinal, tudo muda. É a lógica da evolução.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Sonhar faz bem
Postado por
Arylce Tomaz
às
19:33
Sou cética quanto à exatidão de algumas datas importantes, e dentre elas está o Natal.
Não acredito que o Jesus tenha nascido no dia 25 de dezembro, e acompanho com interesse os estudiosos que buscam se aproximar da verdade desse fato, cientificamente, longe do clamor da fé.
Mas isso não me impede de querer uma festa em nome de Cristo no dia 25 de dezembro.
Aliás, essa festa, na essência do seu significado, deveria existir na mente dos seres humanos, independente da fé professada, em todas as datas.
Pra vocês, amigos, meu desejo de feliz Natal todos os dias de 2009!
Não acredito que o Jesus tenha nascido no dia 25 de dezembro, e acompanho com interesse os estudiosos que buscam se aproximar da verdade desse fato, cientificamente, longe do clamor da fé.
Mas isso não me impede de querer uma festa em nome de Cristo no dia 25 de dezembro.
Aliás, essa festa, na essência do seu significado, deveria existir na mente dos seres humanos, independente da fé professada, em todas as datas.
Pra vocês, amigos, meu desejo de feliz Natal todos os dias de 2009!
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Fazer jornalismo não é escrever crônica
Postado por
Arylce Tomaz
às
22:39
O que é jornalismo e o que o distingue da literatura?
Essa pergunta, de resposta fácil para os estudantes de jornalismo, que ao longo do curso travam conhecimento com os gêneros jornalísticos, pode se transformar numa grande batalha para os leigos.
Ela serviu, inclusive, como um dos argumentos para a “guerra” que está sendo travada na Justiça, objetivando eliminar a obrigatoriedade da graduação em jornalismo para o exercício da profissão.
Sim, isso acontece até sob a alegação de que não há espaço e liberdade de expressão nos meios de comunicação para o simples cidadão (entenda-se o não graduado em jornalismo) se expressar.
E aí começa a primeira confusão. Meios de comunicação e meios jornalísticos interagem, mas são diferentes. O que não impede as pessoas de terem espaço nos veículos jornalísticos para se expressarem.
Particularmente, vejo a crônica como um legítimo gênero literário que colabora com o meio jornalístico, seja qual for o suporte deste último: jornal revista, rádio, TV ou internet.
A crônica preenche parte dos espaços destinados ao lazer, cultura e entretenimento que compõem os veículos de comunicação (onde se instala o jornalismo), simplesmente porque são significativos às ações humanas.
O jornalista e professor universitáriio Welligton Pereira, autor do livro Crônica: a arte do útil e do fútil (editora Calandra, 2004), faz um interessante estudo sobre a crônica e sua trajetória, expondo várias teorias sobre o assunto e sua inegável contribuição para a arte literária.
Para fazer uma boa crônica é preciso gostar e saber escrever, ter boas histórias para contar. Muitos jornalistas, inclusive, gostam e escrevem crônicas muito bem.
De minha parte, a crônica é importante na comunicação, da mesma forma que as histórias em quadrinhos. Ambas servem para a manifestação de diferentes gêneros de comunicação. Mas, atenção: não se trata de gênero jornalístico.
Ela permite aos que gostam e/ou precisam se comunicar com a sociedade que o façam, sem a pretensão de serem ou se considerarem profissionais da imprensa.
São também exemplos dessa situação aquelas pessoas que manifestam suas preocupações, reclamações, agradecimentos etc, através de cartas ou e-mails enviados aos jornais e publicados em colunas denominadas “carta do leitor”, “você reclama”, entre outros. Nesses espaços escrevem médicos, pedreiros, advogados, jardinheiros, donas-de-casas, desempregados, estudantes... Cidadãos.
O que é muito diferente de fazer jornalismo.
Jornalismo é outra história.
Essa pergunta, de resposta fácil para os estudantes de jornalismo, que ao longo do curso travam conhecimento com os gêneros jornalísticos, pode se transformar numa grande batalha para os leigos.
Ela serviu, inclusive, como um dos argumentos para a “guerra” que está sendo travada na Justiça, objetivando eliminar a obrigatoriedade da graduação em jornalismo para o exercício da profissão.
Sim, isso acontece até sob a alegação de que não há espaço e liberdade de expressão nos meios de comunicação para o simples cidadão (entenda-se o não graduado em jornalismo) se expressar.
E aí começa a primeira confusão. Meios de comunicação e meios jornalísticos interagem, mas são diferentes. O que não impede as pessoas de terem espaço nos veículos jornalísticos para se expressarem.
Particularmente, vejo a crônica como um legítimo gênero literário que colabora com o meio jornalístico, seja qual for o suporte deste último: jornal revista, rádio, TV ou internet.
A crônica preenche parte dos espaços destinados ao lazer, cultura e entretenimento que compõem os veículos de comunicação (onde se instala o jornalismo), simplesmente porque são significativos às ações humanas.
O jornalista e professor universitáriio Welligton Pereira, autor do livro Crônica: a arte do útil e do fútil (editora Calandra, 2004), faz um interessante estudo sobre a crônica e sua trajetória, expondo várias teorias sobre o assunto e sua inegável contribuição para a arte literária.
Para fazer uma boa crônica é preciso gostar e saber escrever, ter boas histórias para contar. Muitos jornalistas, inclusive, gostam e escrevem crônicas muito bem.
De minha parte, a crônica é importante na comunicação, da mesma forma que as histórias em quadrinhos. Ambas servem para a manifestação de diferentes gêneros de comunicação. Mas, atenção: não se trata de gênero jornalístico.
Ela permite aos que gostam e/ou precisam se comunicar com a sociedade que o façam, sem a pretensão de serem ou se considerarem profissionais da imprensa.
São também exemplos dessa situação aquelas pessoas que manifestam suas preocupações, reclamações, agradecimentos etc, através de cartas ou e-mails enviados aos jornais e publicados em colunas denominadas “carta do leitor”, “você reclama”, entre outros. Nesses espaços escrevem médicos, pedreiros, advogados, jardinheiros, donas-de-casas, desempregados, estudantes... Cidadãos.
O que é muito diferente de fazer jornalismo.
Jornalismo é outra história.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
RECORD SAI NA FRENTE DA GLOBO E TEM O PRIMEIRO CORRESPONDENTE NA ÁFRICA
Postado por
Arylce Tomaz
às
13:36
Olá, pessoal, vale muito ler o texto abaixo, sobre telejornalismo, colaboração da Chrys Leite.
O nome da vez no telejornalismo nacional é Luiz Fara Monteiro. O ex-apresentador do programa Café com o Presidente, da antiga Radiobrás, entra para a história do segmento como o primeiro correspondente da tv comercial brasileira na África. Desde a década de 60, quando começaram as transmissões internacionais no país, nenhuma emissora de tv comercial mantém um repórter fixo para a divulgação das notícias do continente. Nem mesmo a rede Globo, pioneira nessas transmissões, “quis“ ou “pôde” dar esse passo.
Se fizermos as contas, são mais de 40 anos de esquecimento. Mais de 40 anos de isolamento e exclusão. Até este começo de dezembro, era como se a África não existisse.
Mas como e por que ignorar um território tão grande e populoso? A África é o terceiro continente do mundo em tamanho, só perde para a Ásia e as Américas; e o segundo, em população. Por lá, vivem mais de 800 milhões de pessoas. Não sou cientista política, economista, socióloga ou antropóloga, por isso não vou me atrever a responder a essa pergunta, mas acredito que os africanos não podem ser ignorados.
IMAGEM É TUDO
Arrisco dizer que a decisão da rede Record em criar um “posto avançado” na África está mais ligada a questões mercadológicas e políticas do que à vontade de aprimorar o trabalho jornalístico. Na verdade, creio que a Record fez isso pra não perder a chance de ser pioneira, afinal, mais cedo ou mais tarde alguém implantaria a mesma idéia. Lembro-me bem da previsão feita em abril de 2007, pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins. Na época, ele afirmou que quando a TV Brasil (televisão pública brasileira) contratasse um correspondente para atuar na África, as emissoras brasileiras iriam atrás em dois ou três anos. Franklin só errou na data. Menos de um ano depois da estréia do correspondente da Tv Brasil no vídeo, a Record escala Luiz Fara Monteiro.
SEGUNDO LUGAR E VICE NÃO FAZEM HISTÓRIA
Dizem os profissionais de marketing que uma empresa que é pioneira em algo tem mais chances de garantir um espaço na mente do seu consumidor ou potencial consumidor. O pioneirismo pode influenciar, inclusive, no posicionamento de uma empresa frente ao Mercado. Trocando em miúdos, ser lembrado com simpatia pode, lá na frente, interferir positivamente no market share de uma organização, ou seja, na posição que ela ocupa em relação à concorrência. Resumindo, ter um correspondente na África, além de ser politicamente correto pode ser um excelente negócio para a Record.
OLHAR BRASILEIRO
A presença de Luiz na África, se bem aproveitada, vai resultar um ganho e tanto para o telejornalismo brasileiro. Apesar de ser rica em notícias e "pautas", a África nunca teve o espaço que merece na mídia. Apenas tragédias e problemas como fome, epidemias, conflitos étnicos e políticos são divulgados no Brasil, e sempre a partir do olhar de europeus e americanos, ou seja, a partir da visão de países desenvolvidos que têm referenciais bem diferentes dos nossos. Parece que o jornalismo brasileiro (ou seriam os empresários da comunicação?) também esquece o quanto nosso país tem pontos em comum com os países africanos e o quanto nosso povo se identifica com os povos dessas nações. A África possui uma riqueza histórica, turística e cultural impressionante e que, em vários aspectos, tem tudo a ver conosco. Enfim, vai ser um grande prazer acompanhar as reportagens que chegarão do território vizinho, um lugar que, além de tudo, conta com paisagens deslumbrantes e um grande potencial para nos surpreender.
Resumo da ópera: no momento só tenho que parabenizar a Record pela iniciativa e desejar que essa novidade não seja só um “fogo de palha", uma "jogada de marketing", uma ação a ser revertida ao primeiro sinal de dificuldade.
Chrystianne Leite
Jornalista especializada em Comunicação com o Mercado pela ESPM-SP e
Coordenadora do curso de Jornalismo da Unimonte
O nome da vez no telejornalismo nacional é Luiz Fara Monteiro. O ex-apresentador do programa Café com o Presidente, da antiga Radiobrás, entra para a história do segmento como o primeiro correspondente da tv comercial brasileira na África. Desde a década de 60, quando começaram as transmissões internacionais no país, nenhuma emissora de tv comercial mantém um repórter fixo para a divulgação das notícias do continente. Nem mesmo a rede Globo, pioneira nessas transmissões, “quis“ ou “pôde” dar esse passo.
Se fizermos as contas, são mais de 40 anos de esquecimento. Mais de 40 anos de isolamento e exclusão. Até este começo de dezembro, era como se a África não existisse.
Mas como e por que ignorar um território tão grande e populoso? A África é o terceiro continente do mundo em tamanho, só perde para a Ásia e as Américas; e o segundo, em população. Por lá, vivem mais de 800 milhões de pessoas. Não sou cientista política, economista, socióloga ou antropóloga, por isso não vou me atrever a responder a essa pergunta, mas acredito que os africanos não podem ser ignorados.
IMAGEM É TUDO
Arrisco dizer que a decisão da rede Record em criar um “posto avançado” na África está mais ligada a questões mercadológicas e políticas do que à vontade de aprimorar o trabalho jornalístico. Na verdade, creio que a Record fez isso pra não perder a chance de ser pioneira, afinal, mais cedo ou mais tarde alguém implantaria a mesma idéia. Lembro-me bem da previsão feita em abril de 2007, pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Franklin Martins. Na época, ele afirmou que quando a TV Brasil (televisão pública brasileira) contratasse um correspondente para atuar na África, as emissoras brasileiras iriam atrás em dois ou três anos. Franklin só errou na data. Menos de um ano depois da estréia do correspondente da Tv Brasil no vídeo, a Record escala Luiz Fara Monteiro.
SEGUNDO LUGAR E VICE NÃO FAZEM HISTÓRIA
Dizem os profissionais de marketing que uma empresa que é pioneira em algo tem mais chances de garantir um espaço na mente do seu consumidor ou potencial consumidor. O pioneirismo pode influenciar, inclusive, no posicionamento de uma empresa frente ao Mercado. Trocando em miúdos, ser lembrado com simpatia pode, lá na frente, interferir positivamente no market share de uma organização, ou seja, na posição que ela ocupa em relação à concorrência. Resumindo, ter um correspondente na África, além de ser politicamente correto pode ser um excelente negócio para a Record.
OLHAR BRASILEIRO
A presença de Luiz na África, se bem aproveitada, vai resultar um ganho e tanto para o telejornalismo brasileiro. Apesar de ser rica em notícias e "pautas", a África nunca teve o espaço que merece na mídia. Apenas tragédias e problemas como fome, epidemias, conflitos étnicos e políticos são divulgados no Brasil, e sempre a partir do olhar de europeus e americanos, ou seja, a partir da visão de países desenvolvidos que têm referenciais bem diferentes dos nossos. Parece que o jornalismo brasileiro (ou seriam os empresários da comunicação?) também esquece o quanto nosso país tem pontos em comum com os países africanos e o quanto nosso povo se identifica com os povos dessas nações. A África possui uma riqueza histórica, turística e cultural impressionante e que, em vários aspectos, tem tudo a ver conosco. Enfim, vai ser um grande prazer acompanhar as reportagens que chegarão do território vizinho, um lugar que, além de tudo, conta com paisagens deslumbrantes e um grande potencial para nos surpreender.
Resumo da ópera: no momento só tenho que parabenizar a Record pela iniciativa e desejar que essa novidade não seja só um “fogo de palha", uma "jogada de marketing", uma ação a ser revertida ao primeiro sinal de dificuldade.
Chrystianne Leite
Jornalista especializada em Comunicação com o Mercado pela ESPM-SP e
Coordenadora do curso de Jornalismo da Unimonte
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Contratação de PJ
Postado por
Arylce Tomaz
às
12:39
Você sabe o que é PJ?
Pois bem, é sigla de pessoa jurídica, e que significa uma forma de terceirização de serviços através da contratação do jornalista como pessoa jurídica.
Para trabalhar, o jornalista precisa abrir uma empresa. O que o leva, conseqüentemente, a perder seus direitos como empregado, a exemplo de férias, 13º salário e, em caso de doença, não recebe pelos dias não trabalhados.
Ao optar por essa forma de trabalho, o profisisonal deve verificar se o valor contratado vale a perda dos benefícios trabalhistas.
Os sindicatos dos jornalistas mostram-se contrários a esse tipo de prestação de serviço, alegando, entre outros problemas, que o mesmo coloca na informalidade uma grande quantidade de jornalistas.
Pois bem, é sigla de pessoa jurídica, e que significa uma forma de terceirização de serviços através da contratação do jornalista como pessoa jurídica.
Para trabalhar, o jornalista precisa abrir uma empresa. O que o leva, conseqüentemente, a perder seus direitos como empregado, a exemplo de férias, 13º salário e, em caso de doença, não recebe pelos dias não trabalhados.
Ao optar por essa forma de trabalho, o profisisonal deve verificar se o valor contratado vale a perda dos benefícios trabalhistas.
Os sindicatos dos jornalistas mostram-se contrários a esse tipo de prestação de serviço, alegando, entre outros problemas, que o mesmo coloca na informalidade uma grande quantidade de jornalistas.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Direito autoral do jornalista
Postado por
Arylce Tomaz
às
15:20
O jornalista é um autor intelectual, independente do meio em que atua.
A Associação Brasileira para a Proteção da Propriedade Intelectual dos Jornalistas (Apijor), braço da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), é a representante legítima e única de todos os jornalistas para as questões de direitos autorais.
Este ano, a temática dos direitos autorais está em ampla discussão entre governo, sociedades de autores e outras instituições, tendo a Lei nº 9.610, de fevereiro de 1998, conhecida como a Lei do Direito Autorial, objeto de questionamentos, por ser considerada muito restritiva.
A intenção é uma futura alteração na lei, ainda em 2009. Segundo a Apijor, hoje, as empresas de comunicação utilizam, sem autorização do autor, as obras jornalísticas nas suas mais diversas mídias: jornais, revistas, sites na Internet, sem que o profissional ganhe nada por isso.
Para a Apijor, o autor é o único dono de sua obra. Só ele pode vender ou autorizar a venda de sua obra. Qualquer negociação que se faça sem a autorização expressa do autor é ilegal. E destaca: a Internet é uma mídia como qualquer outra.
A atuação dos professores dos cursos de Jornalismo nesse sentido é fundamental. Os alunos devem ser conscientizados, desde o princípio, que é ilegal copiar textos ou partes de reportagens publicados por outros profissionais.
Isso diz respeito, inclusive, a estatísticas. Uma vez citadas, devem estar acompanhadas da identificação da fonte e do autor.
A Associação Brasileira para a Proteção da Propriedade Intelectual dos Jornalistas (Apijor), braço da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), é a representante legítima e única de todos os jornalistas para as questões de direitos autorais.
Este ano, a temática dos direitos autorais está em ampla discussão entre governo, sociedades de autores e outras instituições, tendo a Lei nº 9.610, de fevereiro de 1998, conhecida como a Lei do Direito Autorial, objeto de questionamentos, por ser considerada muito restritiva.
A intenção é uma futura alteração na lei, ainda em 2009. Segundo a Apijor, hoje, as empresas de comunicação utilizam, sem autorização do autor, as obras jornalísticas nas suas mais diversas mídias: jornais, revistas, sites na Internet, sem que o profissional ganhe nada por isso.
Para a Apijor, o autor é o único dono de sua obra. Só ele pode vender ou autorizar a venda de sua obra. Qualquer negociação que se faça sem a autorização expressa do autor é ilegal. E destaca: a Internet é uma mídia como qualquer outra.
A atuação dos professores dos cursos de Jornalismo nesse sentido é fundamental. Os alunos devem ser conscientizados, desde o princípio, que é ilegal copiar textos ou partes de reportagens publicados por outros profissionais.
Isso diz respeito, inclusive, a estatísticas. Uma vez citadas, devem estar acompanhadas da identificação da fonte e do autor.
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