Pode-se ler nas edições de hoje de grande parte dos jornais, reportagens, artigos, notas, crônicas, matérias especiais, enfim... algo ou muito sobre o futuro próximo, ou seja: o ano de 2009.
Previsões pessoais sobre amor, dinheiro, saúde são ditadas pelos astros, por adivinhadores do futuro.
Crescimento (ou não) econômico, da violência, do desemprego, etc, etc são argumentos dos especialistas.
E em meio a isso tudo, o analista econômico e jornalista Celso Ming aborda o futuro dos jornais impressos.
Li com atenção ele relembrar as crises financeiras por que passaram em 2008 grandes jornais internacionais como o The Christian Science Monitor, que a partir de 2009 não terá mais edições diárias impressas, apenas on line.
Que no início deste mês, o New York Times hipotecou um edifício-sede em Manhattan para garantir empréstimo, tomado para equilibrar as finanças.
Que também em dezembro, o grupo Tribune, que controla o Los Angeles Times (460 mil exemplares diários) e o Chicago Tribune (864 mil) além de 23 canais de TV, pediu concordata. E por aí vai...
A opinião de Ming não difere da maioria absoluta dos seus colegas jornalistas: os jornais não conseguem acompanhar a internet, a TV, o rádio. Não mostram nada que já não seja do conhecimento de todos.
O veredicto? Ah! Também é idêntico à opinião de todos os jornalistas: os jornais precisam mudar, fazer a transição, não se sabe qual, mas fazer.
Minha contribuição ao tema: empresas jornalísticas e escolas de jornalismo caminharem juntas na transição que levará ao novo. Esse é um dos papéis da universidade.
Afinal, tudo muda. É a lógica da evolução.
domingo, 28 de dezembro de 2008
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