segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Educação deve estar atenta à segurança emocional, grande aliada dos relacionamentos profissionais

O caminho para um mundo melhor passa pelo grupo, pelo coletivo. Isso exige, entretanto, a prática do enriquecimento interno para o desenvolvimento da compreensão de si próprio e, consequentemente, do ser humano.

Nesse aspecto, a Educação pode contribuir de forma efetiva para a sociedade, aliando ao conhecimento formal e ao domínio de novas tecnologias, um novo instrumento de aprendizagem: a neurolinguística.

Há quase dois anos fui privilegiada ao participar de um curso do instituto Marca Pessoal, voltado ao desenvolvimetno pessoal tendo como fundamento a neurolinguística.

Comigo estavam jovens empreendedores, diretores, gerentes e muitos funcionários "bancados" pelas próprias empresas que apostam que seus colaboradores, entendendo melhor suas emoções, se tornam melhores colegas de trabalho, melhores chefes.

Percebo os cursos fundamentados na neurolinguística como importantes instrumentos do aprendizado permanente que devem ser levados também aos estudantes de graduação, os quais, como educadores, pretendemos preparar para o exercício profissional.

Independente das avaliações exigidas nas disciplinas curriculares é necessário mostrar aos estudantes que se pode pensar diferente e que existe uma nova postura individual para resolver os problemas coletivos.

É preciso apresentarmos aos futuros profissionais a possiblidade de uma nova liderança, sem pré-julgamentos ou julgamentos precipitados que podem ser perniciosos à própria empresa onde trabalham ou onde irão um dia prestar serviços.

Afinal, alguém apto a ser feliz consigo mesmo é mais tolerante com a diversidade sem deixar de ser crítico observador da realidade.

Isso significa a segurança emocional permeando os relacionamentos pessoais e profissionais, em busca do bem estar coletivo e de uma sociedade melhor.

E não é esse um dos papéis da Educação?

Um comentário:

Anônimo disse...

Com certeza esse é um dos papéis da educação, criar "a possibilidade de uma nova liderança, sem pré-julgamentos ou julgamentos precipitados que podem ser perniciosos à própria empresa...".
Que bom ter profissionais da educação e do jornalismo, como você, professora Arylce, pois apenas desta forma teremos uma educação realmente preparando homens (seres humanos) para o mercado de trabalho.
Parabéns
um excelente e iluminado 2009