Lucidez no combate à ignorância

Olá colegas e alunos de Jornalismo:

Reparem na lucidez com que, em poucas palavras,o professor Edson Spenthof, presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), se manifesta a favor da importância do diploma universitário para a formação do jornalista.

Essa mensagem ele encaminhou aos professores de Jornalismo, por intermédio da lista de discussão da entidade, que reúne mais de 400 docentes no País. O professor apontou um erro conceitual que envolve o julgamento do recurso pelo STF e o que isso pode acarretar para o futuro do Jornalismo no Brasil:

“Por trás do argumento de que essa obrigatoriedade fere o direito à manifestação do pensamento, está a ideia de que o exercício profissional do Jornalismo é o da opinião, e não da informação e da mediação das opiniões que disputam visibilidade na esfera pública”. E completa: “Além de confundir determinado exercício profissional com um direito humano fundamental, que não se realiza mediante o exercício profissional (o jornalista não manifesta sua opinião nas notícias e reportagens que escreve), atende ao jogo dos empresários do setor, especialmente ao escamotear que quem passa a ter mais poderes ainda para escolher aqueles que opinam nos seus espaços e terá direito ao exercício da profissão (ou da opinião, como estão querendo) é o dono do veículo”.

A coordenação da campanha em defesa do diploma também orienta seus apoiadores a enviarem mais mensagens ao STF, conforme texto sugestão que está no site da FENAJ.

A apreciação do recurso pelo STF ocorre a partir de 1º de abril, no mesmo período do julgamento da ação direta de inconstitucionalidade contra a Lei de Imprensa.

Julgamento de recurso contra o diploma entra na pauta do STF no dia 1º de abril

O Recurso Extraordinário RE 511961, que questiona a constitucionalidade da exigência do diploma em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, entrará na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) em 1º de abril. Sua apreciação deve se dar no mesmo período do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei de Imprensa. A Executiva da FENAJ e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma e da Regulamentação dos Jornalistas reúnem-se hoje (24) para definir procedimentos sobre as duas questões.


Fonte: Boletim Fenaj

Diretrizes curriculares de Jornalismo

Começa nesta sexta-feira (20/03), no Rio de Janeiro, o processo de audiências públicas para discutir a revisão das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo.

E prossegue aberta, até o dia 30 de março, a consulta pública via internet onde os interessados podem opinar sobre o perfil desejável para o profissional do Jornalismo e as principais competências a serem adquiridas durante a graduação.

A Executiva e o Departamento de Educação da FENAJ encaminharam orientações aos Sindicatos da categoria para uma participação organizada neste processo.

Fonte: Boletim da Fenaj

ANJ defende nova Lei de Imprensa

Pela primeira vez uma entidade de empresários de comunicação - no caso, a Associação Nacional de Jornais (ANJ)- a defendeu a necessidde de uma nova lei para regular a liberdade de imprensa.

O fato inédito ocorreu na seção “Tendências/Debates”, na página 3 da Folha de São Paulo, que publicou dois artigos no dia 4 de março.

Um deles foi assinado pela presidente da ANJ, Judith Brito, e o outro pelo presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Sérgio Murillo de Andrade.

Fonte: Boletim da Fenaj.

Nova versão do programa de estágio em Jornalismo

Está disponível no site da FENAJ a versão 2008 do Programa Nacional de Estágio Acadêmico em Jornalismo, aprovada no 33º Congresso Nacional dos Jornalistas. O Departamento de Educação da FENAJ buscará o consenso em torno da proposta com as entidades nacionais representativas dos professores e estudantes de Jornalismo.

Atualizada no II Seminário Nacional de Avaliação do Programa Nacional de Estágio Acadêmico em Jornalismo, realizado em Florianópolis, em março de 2008 e aprovada no Congresso Nacional da categoria realizado em agosto passado, em São Paulo, a nova versão do Programa Nacional de Estágio Acadêmico em Jornalismo será discutida mais aprofundadamente agora com o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e com a Executiva Nacional de Estudantes de Comunicação (ENECOS). Uma Comissão com dois representantes de cada uma das três entidades buscará um consenso, num período de três meses, para a formulação final do Programa.

“Para a aprovação final da categoria profissional, a FENAJ submeterá o resultado do consenso ao referendo do seu Conselho de Representantes, formado por dirigentes dos 31 Sindicatos de Jornalistas”, explica Valci Zuculoto, diretora do departamento de Educação da FENAJ. A orientação da Federação é de que, até que se alcance o consenso, os Sindicatos de Jornalistas devem continuar buscando a aplicação de uma normatização de estágio negociada com cada escola. “Isto sempre alertando que está em curso a formatação de um Programa Nacional que deverão buscar cumprir após sua aprovação final”.

Também é orientação nacional combater qualquer estágio irregular em execução. Para tanto, os Sindicatos também são orientados a continuar solicitando às Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), e, no caso de não atendimento, ao Ministério Público do Trabalho, fiscalizações para extinguir práticas irregulares.

Fonte: Boletim da Fenaj

Revisão Curricular

A área acadêmica será a primeira a ser ouvida pela Comissão de Especialistas do Ministério da Educação (MEC) sobre a revisão das diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo.

A primeira audiência pública está agendada para o dia 20 de março, no Rio de Janeiro.

Já no processo de consulta pública, contribuições serão recebidas até o dia 30 de março. Instalada no dia 19 de fevereiro a Comissão terá 180 dias para revisar as diretrizes curriculares dos cursos de Jornalismo e apresentar um parecer ao Conselho Nacional de Educação.
Fonte: Boletim da Fenaj

Oposição para representar toda a categoria

Olá, pessoal.

Os dias corretos de eleição no Sindicato dos Jornalistas são: 24, 25 e 26 de março.
Haverá uma urna na Regional do Sindicato dos Jornalistas, na Rua Martim Afonso, 101, 6º andar, das 10 às 19 horas. Para votar, tem que estar em dia com as mensalidades.

Nossa chapa é a 2, de Oposição - Sindicato é pra lutar.

Queremos mudar os rumos que o sindicato tomou há muitos anos. Nosso interesse não é criticar, mas trabalhar até mesmo para levar os jornalistas de volta ao sindicato, que vive vazio.

Nossa categoria está totalmente desunida, não tem participação nem força, e isso é fruto de processos que se sucedem, sem mudanças, e com diretorias de representatividade restrita.

Anos após anos, quase que as mesmas pessoas - ou pelo menos com o mesmo desinteresse pelos problemas que afetam os colegas que trabalham em outras áreas do jornalismo na região - se sucedem à frente do nosso sindicato.

Muitos não têm sequer tempo para irem à Regional, que fará para efetivamente trabalharem pelos colegas.

Fazer sindicalismo exige dedicação e tempo, e isso não tem ocorrido com os dirigentes que passaram pelo nosso sindicato, que acabam sendo também vítimas desse processo.

A chapa da Oposião não concentra profissionais apenas de uma ou duas áreas do Jornalismo.

O Gustavo Mesquita é de assessoria de imprensa; eu e a Elaine do meio acadêmico (cursos de Jornalismo), o Rafael representa os freelas, e por aí vai...

Queremos representar todos os segmentos da profissão, e isso já faz uma grande diferença. Pensem nisso.

Eleições dos jornalistas

Olá pessoal, dias 25,26 e 27 próximos tem eleições no Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo. Faço parte da chapa 2, de Oposição, liderada no Estado por Pedro Pomar e, aqui em Santos e região, por Gustavo Mesquita.

Mas últimas eleições, a chapa de Santos/Oposição - Sindicato é prá lutar, da qual eu também fiz parte, perdeu da Situação por nove votos, apenas.

Voltarei ao assunto, mas gostaria que vocês pensassem na possibilidade de mudanças efetivas e em colocar na nossa regional pessoas aptas e com disponibilidade para trabalharem efetivamente pela categoria, sem interesses do tipo imunidade sindical.

Mudar as coisas, dar aos outros e, principalmente a nós mesmos outras chances, experimentarmos o novo é bom. Afirmo isso por experiência própria.

Além disso, é provado que "santo de casa não faz milagre", por mais que rezamos, acreditamos e continuamos votando neles.

Consulta pública para revisão do curso de Jornalismo

Olá pessoal!

Não podemos deixar passar a oportunidade de externarmos o que pretendemos e como queremos que sejam os cursos de Jornalismo no Brasil. Afinal, o assunto diz respeito ao futuro dos cursos e, em consequencia, ao nosso futuro profissional e ao direito à informação ética e veiculada com competência.

Troquem idéias com seus professores e colegas e enviem opiniões para o Mec pelo e-mail: consulta.jornalismo@mec.gov.br até 30 de março.

Trata-se do seguinte:

Como parte da revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Jornalismo, a Comissão de Especialistas em Jornalismo, criada pela pelo Ministério da Educação, convida representantes dos segmentos acadêmico, profissional e sociedade civil a participar de uma consulta pública sobre o jornalismo.


A Comissão quer saber:

*O perfil desejável do jornalista diante das transformações políticas, culturais, sociais e tecnológicas contemporâneas;

*As competências a serem construídas na formação superior desse profissional em termos de conhecimento, habilidades, atitudes e valores.