A pesquisa não foi feita no Brasil.
Foram entrevistados leitores, editores, anunciantes e profissionais de comunicação dos Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Holanda e Suiça. Ou seja, pessoas de países desenvolvidos.
Mas, o resultado do estudo pode vir a ser um alento ao profissionais de comunicação do Brasil, feitas as ressalvas necessárias.
Eis o fato: os leitores dos países ricos, uma população de alto poder aquisitivo e consumidora de jornais em escala, têm preferência pelos jornais no formato papel.
Os jornais impressos foram escolhidos, diga-se a verdade, tirando-se a variável preço, e igualando-os ao acesso livre da internet. Seria o mesmo que disponibilizar computadores com internet e jornais impressos na mesma sala.
Cerca de 60% das pessoas entre 16 e 29 anos escolheram os impressos, percentual que sobe para 73% entre os leitores com idade entre 50 e 64 anos.
Os estudos, feitos pela consultoria PricewaterhouseCoopers em parceria com a Associação Mundial de Jornais, aponta futuro garantido para os jornais impressos, ao contrário dos que apostam no crescente enfraquecimento dos mesmos.
Mas, e aqui no Brasil, onde a leitura de impressos - e em geral o acompanhamento de noticiosos em qualquer outra midia - ainda é muito baixa?
Bem, aqui são muitas as agravantes:
- ausência do hábito da leitura
- analfabetismo funcional
- desinteresse pela informação (há jornais disponíveis em bibliotecas públicas)
- outras preocupações como desemprego, saude etc, etc.
Excetuando-se esses e outros valores, a saida para os impressos são os anúncios, as charmosas publicidades que preenchem páginas ou cadernos inteiros - e custam verdadeiras fortunas aos olhos do trabalhador comum.
Aprendi com um ex-professor de Jornalismo que enquanto houver carros e imóveis à venda, supermercados e casas de móveis populares para anunciarem, o jornal impresso não acabará no Brasil.
Mas, e quanto à informação?
Bem...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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