A primeira audiência pública sobre a regulamentação da profissão acontecerá dia 8 de setembro, na Superintendência Regional do Trabalho, em São Paulo.
Além dessa, o Grupo de Estudos criado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)para discutir a questão, já definiu mais seis encontros, em Recife, Belém, Porto Alegre, Brasília e Rio de Janeiro.
O Grupo de Estudos é formado por representantes do MTE, dos jornalistas e das empresas, um especialista jurídico, um profissional e um proprietário de veículos de comunicação.
O objetivo dessas reuniões é atualizar a lei de 1969, incluindo questões como a função de assessor de imprensa e atividades jornalísticas na internet, por exemplo.
A obrigatoridade do diploma para exercer a profissão, que está para ser votada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não está na pauta dessas discussões.
Fonte: SJSP
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Riscos do Jornalismo Investigativo
Postado por
Arylce Tomaz
às
11:39
Sei que vou correr o risco do exagero, mas não tenho medo em afirmar: sou apaixonada pelo Jornalismo Investigativo. E os motivos são muitos.
Jornalismo Investigativo (que aqui denominarei JI para facilitar) envolve bom senso, pesquisas, paciência, coragem, conhecimento, técnica, aprimoramento, superação, vivência... Requer uma gama de qualidades difícil de se encontrar num profissional.
Há quem afirme, inclusive, que jornalismo é sempre investigativo, não se justificando sequer o termo. Não penso assim. Existe muito noticiário feito em cima de press releases, com o repórter ou editor sequer checando as informações. Que fará investigando de verdade.
A preguiça afeta até (maus)alunos de Jornalismo, que obrigam os professores a um serviço extra bastante desagradável: checar se não furtaram partes de reportagens divulgadas na web e as utilizaram nos projetos experimentais, na mais absoluta falta de ética. Entrevistar? - Ai, que preguiça! Investigar? - Jamais.
Imprescindível para a democracia, o JI é pouco ou erradamente praticado nas Redações, ganhando mais espaço nos livros. E aí, também temos vários motivos a comentar. Tempo e dinheiro são dois deles. Investigar exige dias, senão meses seguidos de trabalho sem retorno imediato. Ou seja: as empresas jornalísticas bancam o profissional mas não podem contar de pronto com a matéria. Para muitas, isso é visto como um desperdício.
Os problemas também estão relacionados ao espaço disponível para a divulgação da reportagem investigativa. Na correria para vencer a concorrência, eles são ocupados mais com notícias e reportagens curtas ou médias. E é praticamente impossível resumir a poucos centímetros ou minutos o conteúdo de reportagens investigativas. Sem falar na publicidade, que ocupa muito espaço. Afinal, não podemos esquecer que as empresas jornalísticas, como qualquer outra, precisam sobreviver e obter lucro.
O JI é, em geral, um exercício solitário e perigoso. Muitos jornalistas já correram risco de vida - e vários, como Tim Lopes, em 2002, no Rio de Janeiro - morreram durante investigações.
Para se ter uma idéia, dados da Fenaj apontam que no ano passado, só no Estado de São Paulo foram registrados nove casos de atentados contra jornalistas, seguidos de cinco no Pará, quatro em Rondônia e três no Rio de Janeiro.
Sujeitos a violências, represálias, intimidações, os repórteres também sofrem com a pressão de chefias que, distantes do trabalho nas ruas, favelas, guetos, cadeias, não medem os riscos que os repórteres estão correndo.
Há alguns anos, fazendo a cobertura de um incêndio num morro santista, eu e o repórter fotográfico fomos convidados a abandonar o local a tiros de revólveres. De volta à Redação, sujos e machucados (rolamos barrancos para nos salvar) e abalados emocionalmente, ouvimos do editor que teríamos que voltar ao local para completarmos a matéria. Não fomos, é claro!
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo não tem se furtado a denunciar a violência contra repórteres. Quanto às escolas de Jornalismo, como professores universitários e jornalistas, não podemos deixar o assunto de lado. Eu mesma, na então condição de coordenadora de curso, coloquei a disciplina Jornalismo Investigativo na grade curricular, pela sua importância e atualidade.
Porém, mais do que tudo, não podemos perder de vista e é preciso deixar bem esclarecido que, apesar de apaixonante, o Jornalismo Investigativo não vale uma vida.
Jornalismo Investigativo (que aqui denominarei JI para facilitar) envolve bom senso, pesquisas, paciência, coragem, conhecimento, técnica, aprimoramento, superação, vivência... Requer uma gama de qualidades difícil de se encontrar num profissional.
Há quem afirme, inclusive, que jornalismo é sempre investigativo, não se justificando sequer o termo. Não penso assim. Existe muito noticiário feito em cima de press releases, com o repórter ou editor sequer checando as informações. Que fará investigando de verdade.
A preguiça afeta até (maus)alunos de Jornalismo, que obrigam os professores a um serviço extra bastante desagradável: checar se não furtaram partes de reportagens divulgadas na web e as utilizaram nos projetos experimentais, na mais absoluta falta de ética. Entrevistar? - Ai, que preguiça! Investigar? - Jamais.
Imprescindível para a democracia, o JI é pouco ou erradamente praticado nas Redações, ganhando mais espaço nos livros. E aí, também temos vários motivos a comentar. Tempo e dinheiro são dois deles. Investigar exige dias, senão meses seguidos de trabalho sem retorno imediato. Ou seja: as empresas jornalísticas bancam o profissional mas não podem contar de pronto com a matéria. Para muitas, isso é visto como um desperdício.
Os problemas também estão relacionados ao espaço disponível para a divulgação da reportagem investigativa. Na correria para vencer a concorrência, eles são ocupados mais com notícias e reportagens curtas ou médias. E é praticamente impossível resumir a poucos centímetros ou minutos o conteúdo de reportagens investigativas. Sem falar na publicidade, que ocupa muito espaço. Afinal, não podemos esquecer que as empresas jornalísticas, como qualquer outra, precisam sobreviver e obter lucro.
O JI é, em geral, um exercício solitário e perigoso. Muitos jornalistas já correram risco de vida - e vários, como Tim Lopes, em 2002, no Rio de Janeiro - morreram durante investigações.
Para se ter uma idéia, dados da Fenaj apontam que no ano passado, só no Estado de São Paulo foram registrados nove casos de atentados contra jornalistas, seguidos de cinco no Pará, quatro em Rondônia e três no Rio de Janeiro.
Sujeitos a violências, represálias, intimidações, os repórteres também sofrem com a pressão de chefias que, distantes do trabalho nas ruas, favelas, guetos, cadeias, não medem os riscos que os repórteres estão correndo.
Há alguns anos, fazendo a cobertura de um incêndio num morro santista, eu e o repórter fotográfico fomos convidados a abandonar o local a tiros de revólveres. De volta à Redação, sujos e machucados (rolamos barrancos para nos salvar) e abalados emocionalmente, ouvimos do editor que teríamos que voltar ao local para completarmos a matéria. Não fomos, é claro!
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo não tem se furtado a denunciar a violência contra repórteres. Quanto às escolas de Jornalismo, como professores universitários e jornalistas, não podemos deixar o assunto de lado. Eu mesma, na então condição de coordenadora de curso, coloquei a disciplina Jornalismo Investigativo na grade curricular, pela sua importância e atualidade.
Porém, mais do que tudo, não podemos perder de vista e é preciso deixar bem esclarecido que, apesar de apaixonante, o Jornalismo Investigativo não vale uma vida.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Para mudar o trivial
Postado por
Arylce Tomaz
às
12:19
O que mais se vê na mídia é a repetição de fatos aparentemente semelhantes, sejam eles politicos, econômicos, sociais ou de qualquer outra área. Isso tem contribuído para que a informação seja um processo enfadonho, pouco ou nada interessante.
Acabar ocm a chatisse da apresentação das notícias é, portanto, um desafio que deve ser encarado ainda nas escolas de Jornalismo. É necessário sempre ter em mente que uma mensagemn previsível não traz informação.
Sabemos que são vários os fatores prejudicias à mensagem jornalística original e que tornar o óbvio inédito requerer um pouco de tempo. Não há segredo: anular - mais ou menos - o grau de redundância de uma mensagem, tornando-a menos previsível, requer acréscimo de conteúdo à informação.
O grau de expressividade com que a informação é transmitida é um auxiliar nesse processo. E expressividade, aqui, pode perfeitamente significar levar ao conhecimento do receptor idéias ou fatos inéditos ao seu conhecimento/cotidiano.
Ou seja: acrescentar à mensagem conteúdos extraídos de arquivos, pesquisas e entrevistas que, se tratados de forma original, acrescentem qualidade à vida das pessoas.
Quando apresentado com conteúdo, sem clichês e frases-feitas, o comum pode vir a ter maior indice de aceitação e contribuir para a fixação da mensagem.
Dá um pouco mais de trabalho, mas compensa. Porque faz diferença.
Acabar ocm a chatisse da apresentação das notícias é, portanto, um desafio que deve ser encarado ainda nas escolas de Jornalismo. É necessário sempre ter em mente que uma mensagemn previsível não traz informação.
Sabemos que são vários os fatores prejudicias à mensagem jornalística original e que tornar o óbvio inédito requerer um pouco de tempo. Não há segredo: anular - mais ou menos - o grau de redundância de uma mensagem, tornando-a menos previsível, requer acréscimo de conteúdo à informação.
O grau de expressividade com que a informação é transmitida é um auxiliar nesse processo. E expressividade, aqui, pode perfeitamente significar levar ao conhecimento do receptor idéias ou fatos inéditos ao seu conhecimento/cotidiano.
Ou seja: acrescentar à mensagem conteúdos extraídos de arquivos, pesquisas e entrevistas que, se tratados de forma original, acrescentem qualidade à vida das pessoas.
Quando apresentado com conteúdo, sem clichês e frases-feitas, o comum pode vir a ter maior indice de aceitação e contribuir para a fixação da mensagem.
Dá um pouco mais de trabalho, mas compensa. Porque faz diferença.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Jornalismo Cultural requer atenção
Postado por
Arylce Tomaz
às
13:13
É comum o repórter "cair" na Editoria de Artes sem qualquer preparo, apenas porque escreve bem. Isso ocorre, especialmente, porque as universidades não oferecem formação específica nesse campo, são raros os cursos de especialização na área e as empresas jornalísticas têm pouco interesse no Jornalismo Cultural.
Com isso, a formação do jornalista em cultura acaba acontecendo no dia-a-dia, muitas vezes em saber exatamente o que está fazendo, como e por que.
Alguns percebem que a cultura está atrelada a hábitos culturais e que, portanto, é dinâmica e deve estar voltada ao que a sociedade produz, com suas mudanças diárias.
Outros, entretanto, preferem escrever para um pequeno grupo, elitizado, e se contentam em utilizar um espaço importante e caro em detrimento de muitos, sem fazer qualquer esforço para aceitar as mudanças que se fazem necessárias e enxergar o verdadeiro papel do Jornalismo Cultural.
Por parte dos editores a situação também não é simples. Enquanto alguns estão preferindo ater-se à prestação de serviços, utilizando apenas trechos de informações contidas em releases para complementar a notícia, uma outra corrente está trocando a crítica pela reportagem. Há ainda editorias que têm vários críticos - um para cada arte -, enquanto outras nunca tiveram qualquer crítico, embora não se furtem ao exercício da análise das artes.
András Szantó, em Rumos(do)Jornalismo Cultural (Summus Editorial e Rumos Itaú Cultural) destaca que o Jornalismo Cultural é a especialização jornalística de mais baixo estatus na maioria das redações, e que a cobertura de teatros, museus ou música está cada vez mais empacotada com artigos sobre estilo de vida, jardinagem e culinária.
Ele aponta que nos Estados Unidos (e aqui não vejo diferença), as artes não são vistas como uma prioridade essencial. E afirma: "As artes crescem como indústria, mas o sentido de importância visceral - de que a vida simplesmente não pode ser imaginada sem artes - não é parte importante do discurso público".
A complexidade do assunto é real e merece aprofundamento.
Mas, há algo certo a se afirmar: um texto vivo, contagiante, atual, colorido, produzido por jornalista com um repetório mínimo sobre o assunto mas que saiba o que o seu leitor/telespectador/internauta quer, aberto ao novo e ao que esteja acontecendo, são requisitos essenciais para começarmos a mudar esse panorama.
Com isso, a formação do jornalista em cultura acaba acontecendo no dia-a-dia, muitas vezes em saber exatamente o que está fazendo, como e por que.
Alguns percebem que a cultura está atrelada a hábitos culturais e que, portanto, é dinâmica e deve estar voltada ao que a sociedade produz, com suas mudanças diárias.
Outros, entretanto, preferem escrever para um pequeno grupo, elitizado, e se contentam em utilizar um espaço importante e caro em detrimento de muitos, sem fazer qualquer esforço para aceitar as mudanças que se fazem necessárias e enxergar o verdadeiro papel do Jornalismo Cultural.
Por parte dos editores a situação também não é simples. Enquanto alguns estão preferindo ater-se à prestação de serviços, utilizando apenas trechos de informações contidas em releases para complementar a notícia, uma outra corrente está trocando a crítica pela reportagem. Há ainda editorias que têm vários críticos - um para cada arte -, enquanto outras nunca tiveram qualquer crítico, embora não se furtem ao exercício da análise das artes.
András Szantó, em Rumos(do)Jornalismo Cultural (Summus Editorial e Rumos Itaú Cultural) destaca que o Jornalismo Cultural é a especialização jornalística de mais baixo estatus na maioria das redações, e que a cobertura de teatros, museus ou música está cada vez mais empacotada com artigos sobre estilo de vida, jardinagem e culinária.
Ele aponta que nos Estados Unidos (e aqui não vejo diferença), as artes não são vistas como uma prioridade essencial. E afirma: "As artes crescem como indústria, mas o sentido de importância visceral - de que a vida simplesmente não pode ser imaginada sem artes - não é parte importante do discurso público".
A complexidade do assunto é real e merece aprofundamento.
Mas, há algo certo a se afirmar: um texto vivo, contagiante, atual, colorido, produzido por jornalista com um repetório mínimo sobre o assunto mas que saiba o que o seu leitor/telespectador/internauta quer, aberto ao novo e ao que esteja acontecendo, são requisitos essenciais para começarmos a mudar esse panorama.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Jornalismo social
Postado por
Arylce Tomaz
às
14:46
Um dos grandes desafios para os estudantes de Jornalismo é aprender a trabalhar as questões prementes da atualidade como desigualdade, desenvolvimento humano, violência, democracia participativa, sustentabilidade e tantos outros temas que envolvem a mobilização social.
Aliás, trabalhar temas sociais é desafio também para nós, jornalistas com anos de estrada, até mesmo pela necessidade de abrirmos espaço para matérias sobre essas questões - que ainda é pequeno -, independente de qual seja a mídia.
Costumo dizer aos alunos iniciantes que o jornalista, além de gostar de ler, escrever, pesquisar, tem que ter olhar, faro, ouvidos e coração abertos aos problemas da comunidade.
E, muito mais importante ainda que tudo isso: tem que gostar de gente, que é, afinal a matéria prima do nosso trabalho. O nosso objetivo sempre tem que ser as pessoas, o que é importante para elas, suas dores, necessidades, prazeres, direitos, deveres.
E, sabemos, ninguém nasce sabendo disso. É preciso aprender como se interar com a comunidade, como captar a informação importante que, quando divulgada, servirá para as pessoas pensarem, analisarem, crescerem, transformarem a realidade em que vivem.
No Brasil, podemos contar nos últimos 15 anos com o o apoio do excelente trabalho da ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância para esse aprendizado. Com extrema competência, a ANDI tem buscado cooperar para que os ideais de humanidade e civilização sejam incorporados na realidade diária dos brasileiros, nos mais diferentes segmentos.
No Jornalismo e sobre a compreensão do mundo que nos cerca, a ANDI já produziu vários títulos e agora, em parceria com a Cortez Editora, acaba de lançar o livro Políticas Públicas Sociais e os Desafios para o Jornalismo. Uma coletânea de textos de 25 profissionais, que tem o foco no compromisso do Jornalismo com o desenvolvimento social e humano. Imperdível.
Afinal, tempos muito que aprender. E somente um Jornalismo que trabalha as questões prioritárias para as sociedades contemporâneas é Jornalismo de qualidade e desempenha seu verdadeiro papel para o fortalecimento da democracia e desenvolvimento humano.
Aliás, trabalhar temas sociais é desafio também para nós, jornalistas com anos de estrada, até mesmo pela necessidade de abrirmos espaço para matérias sobre essas questões - que ainda é pequeno -, independente de qual seja a mídia.
Costumo dizer aos alunos iniciantes que o jornalista, além de gostar de ler, escrever, pesquisar, tem que ter olhar, faro, ouvidos e coração abertos aos problemas da comunidade.
E, muito mais importante ainda que tudo isso: tem que gostar de gente, que é, afinal a matéria prima do nosso trabalho. O nosso objetivo sempre tem que ser as pessoas, o que é importante para elas, suas dores, necessidades, prazeres, direitos, deveres.
E, sabemos, ninguém nasce sabendo disso. É preciso aprender como se interar com a comunidade, como captar a informação importante que, quando divulgada, servirá para as pessoas pensarem, analisarem, crescerem, transformarem a realidade em que vivem.
No Brasil, podemos contar nos últimos 15 anos com o o apoio do excelente trabalho da ANDI - Agência de Notícias dos Direitos da Infância para esse aprendizado. Com extrema competência, a ANDI tem buscado cooperar para que os ideais de humanidade e civilização sejam incorporados na realidade diária dos brasileiros, nos mais diferentes segmentos.
No Jornalismo e sobre a compreensão do mundo que nos cerca, a ANDI já produziu vários títulos e agora, em parceria com a Cortez Editora, acaba de lançar o livro Políticas Públicas Sociais e os Desafios para o Jornalismo. Uma coletânea de textos de 25 profissionais, que tem o foco no compromisso do Jornalismo com o desenvolvimento social e humano. Imperdível.
Afinal, tempos muito que aprender. E somente um Jornalismo que trabalha as questões prioritárias para as sociedades contemporâneas é Jornalismo de qualidade e desempenha seu verdadeiro papel para o fortalecimento da democracia e desenvolvimento humano.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
Atletas Urbanos em fotos
Postado por
Arylce Tomaz
às
11:44
O cotidiano dos trabalhadores urbanos, captado sob a ótica da sensibilidade e num paralelo às olimpíadas, é tema da exposição fotográfica Atletas Urbanos, que pode ser vista a partir de hoje e até o dia 22, no vão central do Praiamar Shopping, no bairro Aparecida.
As 25 fotos da exposição foram selecionadas entre mais de 500 produzidas pelos alunos do 6º ciclo do curso de Jornalismo da Unimonte, no primeiro semestre. Sob a competente orientação técnica e estética do professor e amigo André Luiz Ferreira, a turma provou que se pode extrair beleza dos atos humanos mais simples. E mais: que, de uma forma ou de outra, todos somos atletas, quando se trata de sobreviver.
Essa exposição não seria possível sem o empenho da querida amiga e coordenadora de Moda, professora Paula Orsatti, cujos alunos de Moda e Design Gráfico também estão expondo trabalhos no mesmo local.
Gente, as fotos são lindas e os looks de Moda, prá lá de legais!
Confiram!
As 25 fotos da exposição foram selecionadas entre mais de 500 produzidas pelos alunos do 6º ciclo do curso de Jornalismo da Unimonte, no primeiro semestre. Sob a competente orientação técnica e estética do professor e amigo André Luiz Ferreira, a turma provou que se pode extrair beleza dos atos humanos mais simples. E mais: que, de uma forma ou de outra, todos somos atletas, quando se trata de sobreviver.
Essa exposição não seria possível sem o empenho da querida amiga e coordenadora de Moda, professora Paula Orsatti, cujos alunos de Moda e Design Gráfico também estão expondo trabalhos no mesmo local.
Gente, as fotos são lindas e os looks de Moda, prá lá de legais!
Confiram!
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Congresso de Jornalistas para todos
Postado por
Arylce Tomaz
às
14:45
É certo: os preços impostos pela organização do 33º Congresso Nacional de Jornalistas, que acontecerá de 20 a 24 próximos, em São Paulo, farão com que muitos interessados em participar sejam excluídos, por não poderem arcar com as despesas.
Na luta contra os valores proibitivos, jornalistas e sindicatos de jornalistas de vários estados brasileiros estão se mobilizando, pedindo a gratuidade aos universitários e observadores.
Principalmente na defesa dos estudantes, apóio integralmente o movimento, pois afastar os futuros profissionais da discussão de temas importantes para a categoria contraria todo um trabalho de tentativa de aproximação dos jovens com o sindicato.
R$150,00 é o que custa a inscrição do estudante pré-sindicalizado e R$300,00 do não-sindicalizado. Isso, sem contar passagens, despesas com alimentação, etc. Algo totalmente fora da nossa realidade.
Para a grande maioria dos estudantes já é muito dificil pagar as mensalidades do curso. Muitos desistem no meio do caminho por falta de condições financeiras. Outros só conseguem concluir os estudos através de financiamentos e poucos, muito poucos, têm descontos com obtenção de bolsas de estudo.
Alguém já disse, um dia, que é preciso estar atento ao que ocorre no presente para melhorar o futuro.
É isso aí, senhores organizadores...
É preciso pés no chão!!
Na luta contra os valores proibitivos, jornalistas e sindicatos de jornalistas de vários estados brasileiros estão se mobilizando, pedindo a gratuidade aos universitários e observadores.
Principalmente na defesa dos estudantes, apóio integralmente o movimento, pois afastar os futuros profissionais da discussão de temas importantes para a categoria contraria todo um trabalho de tentativa de aproximação dos jovens com o sindicato.
R$150,00 é o que custa a inscrição do estudante pré-sindicalizado e R$300,00 do não-sindicalizado. Isso, sem contar passagens, despesas com alimentação, etc. Algo totalmente fora da nossa realidade.
Para a grande maioria dos estudantes já é muito dificil pagar as mensalidades do curso. Muitos desistem no meio do caminho por falta de condições financeiras. Outros só conseguem concluir os estudos através de financiamentos e poucos, muito poucos, têm descontos com obtenção de bolsas de estudo.
Alguém já disse, um dia, que é preciso estar atento ao que ocorre no presente para melhorar o futuro.
É isso aí, senhores organizadores...
É preciso pés no chão!!
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Jornalismo irresponsável
Postado por
Arylce Tomaz
às
12:33
Mais um ano eleitoral. E, com ele, retomo à necessidade de ressaltarmos a importância do exercício do jornalismo responsável, comprometido com a sociedade.
Seria ingenuidade acreditar num jornalismo imparcial, mas podemos nos posicionar contra o antijornalismo, marcado pelo excesso de opiniões sem apuração, pela seleção deliberada de entrevistados, por não se ouvir todos os envolvidos nos fatos, por se pré-julgar.
Mas, a não manipulação informativa não é responsabilidade apenas do repórter, daquele que vai atrás dos fatos, faz as coberturas. Muito pelo contrário. Eu mesma vivenciei situações em que o editor deu um "toque pessoal" ao meu texto.
Uma das vezes ocorreu com a cobertura da convenção de um determinado partido político. Era um domingo à noite, eu estava de plantão. Quando retornei à Redação, só faltava minha matéria para o fechamento da editoria. Redigi, entreguei, fui embora.
Para meu espanto, vi, no dia seguinte, minha reportagem "retocada" pelo editor de plantão, assumidamente integrante do partido de oposição ao que havia realizado a convenção.
O final dessa história? De minha parte, o total descrédito por alguém que eu acreditava, até então, ser exemplo de um profissional íntegro.
Uma palavra retirada ou substituída ou o corte de uma frase com a "intenção" de diminuir a matéria que deverá caber em espaço pré-diagramado são mais do que suficientes para alterar um texto, esconder fatos, favorecer alguém ou denegrir a imagem de uma pessoa.
Precidamos nos preocupar com o exercício da imprensa honesta e desengajada, sob o risco de gerarmos desinformação ao invés de informação; de fazermos com que a responsabilidade social e a ética, tão fortemente analisadas e discutidas nos bancos acadêmicos, morram com o veneno dos interesses pessoais, facilitados pela manipulação que determinados cargos possibilitam.
Repórteres, editores ou seja lá em que cargo se esteja, estarmos atentos a nós mesmos é fundamental, é o primento passo.
Seria ingenuidade acreditar num jornalismo imparcial, mas podemos nos posicionar contra o antijornalismo, marcado pelo excesso de opiniões sem apuração, pela seleção deliberada de entrevistados, por não se ouvir todos os envolvidos nos fatos, por se pré-julgar.
Mas, a não manipulação informativa não é responsabilidade apenas do repórter, daquele que vai atrás dos fatos, faz as coberturas. Muito pelo contrário. Eu mesma vivenciei situações em que o editor deu um "toque pessoal" ao meu texto.
Uma das vezes ocorreu com a cobertura da convenção de um determinado partido político. Era um domingo à noite, eu estava de plantão. Quando retornei à Redação, só faltava minha matéria para o fechamento da editoria. Redigi, entreguei, fui embora.
Para meu espanto, vi, no dia seguinte, minha reportagem "retocada" pelo editor de plantão, assumidamente integrante do partido de oposição ao que havia realizado a convenção.
O final dessa história? De minha parte, o total descrédito por alguém que eu acreditava, até então, ser exemplo de um profissional íntegro.
Uma palavra retirada ou substituída ou o corte de uma frase com a "intenção" de diminuir a matéria que deverá caber em espaço pré-diagramado são mais do que suficientes para alterar um texto, esconder fatos, favorecer alguém ou denegrir a imagem de uma pessoa.
Precidamos nos preocupar com o exercício da imprensa honesta e desengajada, sob o risco de gerarmos desinformação ao invés de informação; de fazermos com que a responsabilidade social e a ética, tão fortemente analisadas e discutidas nos bancos acadêmicos, morram com o veneno dos interesses pessoais, facilitados pela manipulação que determinados cargos possibilitam.
Repórteres, editores ou seja lá em que cargo se esteja, estarmos atentos a nós mesmos é fundamental, é o primento passo.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Abaixo assinado pela convocação da I Conferência Nacional de Comunicação
Postado por
lousada
às
18:16
A Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação está empenhada, juntamente com diversas entidades, na coleta de assinaturas em defesa da convocação, pelo Governo Federal, da I Conferência Nacional de Comunicação.
O abaixo assinado tem o intuito de pressionar o governo para que seja conclamada a conferência, levando em consideração que mais de 50 conferências setoriais já aconteceram. Esse espaço é de suma importância para que a sociedade discuta e delibere no que diz respeito às políticas públicas e o novo marco regulatório do setor das comunicações no Brasil.
O Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação surgiu oficialmente em junho de 2007, no final do Encontro nacional de Comunicação. Hoje é composto por cerca de 30 entidades da sociedade civil de caráter nacional, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDMH) e pelo Ministério Público Federal.
Sua participação e empenho podem contribuir para o avanço na conquista pela democratização dos meios de comunicação.Leia a nota oficial do Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, lançada em 19/03/08, acessando o link http://www.proconferencia.com.br/nossaproposta.htm .
Para assinar, basta seguir os seguintes passos: 1) Acesse o síte: http:// www.petitiononline.com/pcom2009/2) Clique no botão: "Click here to Sign Petition"3) Preencha seus dados4) Clique no botão: "Preview your signature"Pronto. Você ajudou na consolidação da democracia brasileira.
Ajude a divulgar o abaixo assinado! Envie para todos da sua lista!
O abaixo assinado tem o intuito de pressionar o governo para que seja conclamada a conferência, levando em consideração que mais de 50 conferências setoriais já aconteceram. Esse espaço é de suma importância para que a sociedade discuta e delibere no que diz respeito às políticas públicas e o novo marco regulatório do setor das comunicações no Brasil.
O Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação surgiu oficialmente em junho de 2007, no final do Encontro nacional de Comunicação. Hoje é composto por cerca de 30 entidades da sociedade civil de caráter nacional, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDMH) e pelo Ministério Público Federal.
Sua participação e empenho podem contribuir para o avanço na conquista pela democratização dos meios de comunicação.Leia a nota oficial do Movimento Pró-Conferência Nacional de Comunicação, lançada em 19/03/08, acessando o link http://www.proconferencia.com.br/nossaproposta.htm .
Para assinar, basta seguir os seguintes passos: 1) Acesse o síte: http:// www.petitiononline.com/pcom2009/2) Clique no botão: "Click here to Sign Petition"3) Preencha seus dados4) Clique no botão: "Preview your signature"Pronto. Você ajudou na consolidação da democracia brasileira.
Ajude a divulgar o abaixo assinado! Envie para todos da sua lista!
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Profissionais de imagem
Postado por
Arylce Tomaz
às
23:31
Fotógrafos, repórteres cinematográficos, diagramadores e ilustradores enquadram-se na condição de jornalistas de imagem, cujo registro profissional estava suspenso desde fevereiro, para que novos critérios fossem discutidos no 12º Congresso Estadual de Jornalistas no Estado de São Paulo. Nova metodologia para a concessão de autorização para registro foi aprovada pelos colegas congressistas.
Em mãos da Comissão de Regulamentação e Fiscalização do Exercício da Profissão do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo para elaborar novas provas de avaliação, a retomada dos processos de registro dos candidatos a jornalistas de imagem faz justiça a esses colegas, cujo trabalho é imprescindível para o jornalismo.
Em mãos da Comissão de Regulamentação e Fiscalização do Exercício da Profissão do Sindicato dos Jornalistas no Estado de São Paulo para elaborar novas provas de avaliação, a retomada dos processos de registro dos candidatos a jornalistas de imagem faz justiça a esses colegas, cujo trabalho é imprescindível para o jornalismo.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Documentarismo, o jornalismo inteligente
Postado por
Arylce Tomaz
às
12:39
O escocês John Grierson, precursor do terno documentarismo e pioneiro nos estudos sobre documentários, isso lá pelos idos de 1930, se vivo, é bem provável que ficaria horas diante de um aparelho de TV, assistindo à grande quantidade e diversidade de documentários exibidos em canais a cabo e alguns abertos, como as Tvs Cultura e Futura.
O crescimento dos documentários em TV é visto com bons olhos por muita gente que gosta desses filmes que privilegiam a realidade (ou o que de mais próximo se possa chegar a ela).
Mas, nem sempre a situação foi boa. Os documentários no Brasil quase que despareceram junto com o histórico Globo Shell e o Documento Especial, da extinta Manchete.
Apaixonado por documentários, o prof. dr. Antônio Brasil, docente de telejornalismo e coordenador do laboratório de televisão da UFRJ, em um artigo intitulado Crônica de uma morte anunciada, mostrou preocupação com o possível desaparecimento dessa forma de se fazer jornalismo com grandes temas, em profundidade, investigativo e ousado.
É dele uma frase de que gosto muito: "Assim como existe universidade para analfabetos também existe televisão para quem não sabe ler, escrever, pensar. Mas também existe um gênero de programas que proporciona qualidade para seus telespectadores, prestígio para seus anunciantes e para os donos das redes de televisão, além de alcançar excelentes índices de audiência, premiações internacionais e até um certo número de boas críticas. São os programas de documentários para TV".
Os documentários ganham cada vez mais espaço nas TVs segmentadas. Quer aventura, vida selvagem, exploração? O National Geographic Channel oferece. Seu interesse são os fatos que mudadaram o mundo? Assista ao History Channel. Sua busca é por entretenimento baseado na vida real? O Discovery Channel proporciona essa experiência. Prefere o mundo animal? O Animal Planet é totalmente dedicado aos bichos. Paranormalidade, esoterismo... O Infinito leva você a refletir sobre esses temas.
Há uma nova realidade pela frente também entre as emissoras abertas, que estão incluindo o documentarismo na grade de programação. Record, Globo, SBT já se arriscam no gênero. Alguns com uma linguagem bastante conservadora, muito mais poética que denunciante, pouco cinematográfica. Masc estão fazendo.
O Futura apresenta, entre vários outros, o já consagrado projeto Passagem para... produzido pelo jornalista Luís Nachbin, que percorre o mundo com uma câmera para mostar como vivem povos de localidades e realidades distantes da nossa. A TV Cultura tem a maior e mais diversificada gama de documentários divididos em vários projetos.
Novas formas de captação de recursos, incentivos e premiações aparecem. Os anunciantes já percebem a importância de estarem associados a essa fonte de informação.
Um bom recomeço para se produzir o melhor do jornalismo para a televisão: os documentários para TV.
O crescimento dos documentários em TV é visto com bons olhos por muita gente que gosta desses filmes que privilegiam a realidade (ou o que de mais próximo se possa chegar a ela).
Mas, nem sempre a situação foi boa. Os documentários no Brasil quase que despareceram junto com o histórico Globo Shell e o Documento Especial, da extinta Manchete.
Apaixonado por documentários, o prof. dr. Antônio Brasil, docente de telejornalismo e coordenador do laboratório de televisão da UFRJ, em um artigo intitulado Crônica de uma morte anunciada, mostrou preocupação com o possível desaparecimento dessa forma de se fazer jornalismo com grandes temas, em profundidade, investigativo e ousado.
É dele uma frase de que gosto muito: "Assim como existe universidade para analfabetos também existe televisão para quem não sabe ler, escrever, pensar. Mas também existe um gênero de programas que proporciona qualidade para seus telespectadores, prestígio para seus anunciantes e para os donos das redes de televisão, além de alcançar excelentes índices de audiência, premiações internacionais e até um certo número de boas críticas. São os programas de documentários para TV".
Os documentários ganham cada vez mais espaço nas TVs segmentadas. Quer aventura, vida selvagem, exploração? O National Geographic Channel oferece. Seu interesse são os fatos que mudadaram o mundo? Assista ao History Channel. Sua busca é por entretenimento baseado na vida real? O Discovery Channel proporciona essa experiência. Prefere o mundo animal? O Animal Planet é totalmente dedicado aos bichos. Paranormalidade, esoterismo... O Infinito leva você a refletir sobre esses temas.
Há uma nova realidade pela frente também entre as emissoras abertas, que estão incluindo o documentarismo na grade de programação. Record, Globo, SBT já se arriscam no gênero. Alguns com uma linguagem bastante conservadora, muito mais poética que denunciante, pouco cinematográfica. Masc estão fazendo.
O Futura apresenta, entre vários outros, o já consagrado projeto Passagem para... produzido pelo jornalista Luís Nachbin, que percorre o mundo com uma câmera para mostar como vivem povos de localidades e realidades distantes da nossa. A TV Cultura tem a maior e mais diversificada gama de documentários divididos em vários projetos.
Novas formas de captação de recursos, incentivos e premiações aparecem. Os anunciantes já percebem a importância de estarem associados a essa fonte de informação.
Um bom recomeço para se produzir o melhor do jornalismo para a televisão: os documentários para TV.
sábado, 2 de agosto de 2008
Observatório da Cidadania
Postado por
Arylce Tomaz
às
14:12
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Documentário mostra o melhor da música dos anos 80
Postado por
Arylce Tomaz
às
17:35
Nostalgia – Anos 80 é um documentário que mostra através de depoimentos, uma das mais célebres épocas musicais já vividas: os anos 80. Fatos, histórias, shows, filmes, músicas, clips que marcaram uma era são revividos sob a ótica dos alunos de Jornalismo da Unimonte, na disciplina Documentário em TV, ministrada por mim e pelo professor Chrystian Godoi.
Pessoas que viveram o período com intensidade, e até quem não era nascido na ocasião mas curte o que foi feito também estão no documentário, que não se resume num olhar nostálgico, mas que é uma gostosa forma de relembrar e homenagear os anos 80.
Conheça o trabalho dos futuros jornalistas Diego Luis Amaral, Rodrigo de Lima e Paulo Dumiense Jr.
Pessoas que viveram o período com intensidade, e até quem não era nascido na ocasião mas curte o que foi feito também estão no documentário, que não se resume num olhar nostálgico, mas que é uma gostosa forma de relembrar e homenagear os anos 80.
Conheça o trabalho dos futuros jornalistas Diego Luis Amaral, Rodrigo de Lima e Paulo Dumiense Jr.
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