quarta-feira, 8 de abril de 2009

Não se chuta cachorro morto

Sete de abril é o Dia do Jornalista!

Foi muito gostoso receber e-mails, telefonemas e recados no Orkut, pelo fato de ser jornalista.

Amo minha profissão. A escolhi quando ainda menina, com 17 anos de idade, e não me arrependo.

Profissão é o meio que se escolhe para sobreviver, para crescer intelectual e moralmente.

Nestes mais de 30 anos como jornalista já coleciono algumas histórias particulares. Legais ou tristes, todas com a marca da superação, do crescimento interior.

O mais importante de tudo isso, porém, são as lembranças e histórias de outras pessoas, colecionadas ao longo das décadas. São agradecimentos, abraços, cartões, sorrisos daqueles que, através de reportagens ou simples notinhas que eu escrevi, obtiveram algo de bom, superaram problemas, enfim...

Ouvi também palavras rudes, portas foram batidas na minha cara, telefonemas foram desligados sem qualquer respeito e consideração; passei horas e mais horas esperando ser recebida por alguém que acabou saindo fugido, pela porta dos fundos.

Mas não me arrependo um segundo da escolha que fiz, e é por isso que tenho tanto prazer em transmitir o que aprendi da profissão aos meus alunos.

Quero vê-los melhores do que eu fui, muito melhores! É a minha tentativa de deixar uma herança, a semente de uma profissão muito importante para a sociedade, quando exercida com dignidade.

Quanto ao resto...
Àqueles que incomodamos e que buscam diminuir a importância do nosso diploma, que só falam mal de jornalistas, que nos confundem com apresentadores de programas diversionais, etc, etc. Pra vocês, de presente no dia da minha profissão, envio um ditado bem popular e bem verdadeiro:

NÃO SE CHUTA CACHORRO MORTO!

E aviso: vamos continuar vivinhos, através nas novas gerações de jornalistas, INCOMODANDO MESMO!

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