quarta-feira, 2 de julho de 2008

Internet e Eleições

Quem puder ficar acordado até mais tarde, não pode perder todas as terças-feiras, à meia noite, na TV Cultura, o programa Observatório da Imprensa, com Alberto Diniz e convidados.

Ontem, foram debatidos os limites da internet no período eleitoral. A discussão envolveu ainda o direito à informação, a distinção entre jornalismo e propaganda, às mídias regionais, monopólio, abuso de poder, uso do dinheiro público e o papel do Ministério Público.

A questão é: deve-se aproximar a internet aos regulamentos dos órgãos de imprensa escritos, com direitos amplos de liberdade de expressão e informação ou das TV's que, por serem concessões, passam por um crivo nos períodos eleitorais?

A própria constituição federal assegura a liberdade de imprensa e o pluralismo. Isso é verdade.
Como também é verdade que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) declarou-se a favor de não se pôr regras à internet e que cada caso, se houver problemas, vai ser analisado separadamente. E mais: não há dúvidas de que a internet vai ter peso nas eleições.

A idéia é não "acorrentar" um meio de comunicação que nasceu livre, com o que concordo plenamente. Resta-nos não perdermos de vista que liberdade abusiva não é liberdade e que DEMOCRACIA e LIBERDADE caminham juntas.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Há um projeto do senador mensaleiro Eduardo Azeredo para regrar a internete. Algumas falcatruas, que antes permaneciam nos armários da flata de vergonha, só vieram a público pela liberdade que tem a rede de computadores.
O brasileiro tem deixado de ser enganado e ludibriado pela imprensa tradicional graças a esta mesma internete. Em conseqüência dessa atualização de informações, o poderio daqueles que mentiam, com interesses escusos implícitos, vêm caindo por terra e no ridículo. A grande imprensa já não goza de credibilidade (o brasileiro agradece salve, salve!) para conduzir a massa (de monobra) como em tempos anteriores.
A internete deve ser livre, como você bem observa, com os abusos sendo analisados. Não é assim a nossa vida em sociedade?
Marcos Simões