Uma dica importante para os estudantes e professores de Jornalismo em especial, que têm o idioma como ferramenta de trabalho: a Editora Contexto acaba de lançar uma obra única no mercado, por sua atualidade, o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.
Já aprovado, o acordo ainda provoca muitas dúvidas. O livro, além de transcrever as novas regras na íntegra, dá exemplos concretos sobre o que muda e o que permanece na grafia das palavras.
No Jornalismo trabalhamos mais com a linguagem coloquial, a do dia-a dia, como forma de não prejudicarmos o processo de comunicação que, se desenvolvido somente na forma culta, distancia o público da mensagem - seja pela falta de cultura ou de hábito -, e na certa cria dificuldade na recepão da informação.
Exceções costumam ser os editoriais dos jornais impressos. Mas, quem são os leitores dos editoriais? Uma palavra recebida como "difícil", que possa truncar o fluxo da mensagem, costuma levar o leitor/telespectador/ouvinte ao desinteresse.
Não costumamos aceitar o que não entendemos. E no corre-corre da vida, quem tem tempo, por exemplo, de parar a leitura de uma notícia para procurar o significado de alguma ou várias palavras no dicionário, retornando depois ao texto?
Caetano Veloso já chamava a atenção para o que ocorre com o que não é parte do nosso cotidiano na letra de Sampa, ao afirmar: "Narciso acha feio o que não é espelho". E quem quer conviver com o que não entende, com o que acha feio, com o que é distante da sua realidade?
Eis aí um motivo a mais para nos preocuparmos com o processo de atualização da ortografia da língua portuguesa, nos aprofundarmos no assunto.
Afinal, conhecer, escrever e falar corretamente a Língua Portugusa é peça fundamental da nossa profissão. É o que nos ajuda na aproximação com a comunidade, na transmissão da informação que, se bem utilizada, favorece às análises que geram ações de transformação social.
E como é bom quando conseguimos isso, gente. Não importa em que nível, em qual quantidade e extensão, o fato é que é uma grande realização profissional.
Até mais.
sábado, 26 de julho de 2008
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